Coronel Meira defende anistia ampla e fala que Anderson Ferreira é o melhor nome para disputar o Senado
Publicado em 20/10/2025 às 09:44


O deputado federal e presidente do PL Recife, Coronel Meira, voltou a defender a aprovação de uma anistia ampla, geral e irrestrita para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, durante entrevista ao Blog do Alberes Xavier e à Rede Pernambuco de Rádios. O parlamentar afirmou que o tema vem sendo tratado com prioridade nos bastidores da Câmara dos Deputados e que há pressão crescente para que a proposta avance ainda neste ano.


“O primeiro ponto que a gente está lutando, e por isso a anistia está sendo trabalhada fortemente nos bastidores dessa Casa, é a retirada do Paulinho da Força. Ele não tem condições nenhuma de ser relator porque, na verdade, Paulinho da Força é anistiado por Alexandre de Moraes. Como é que um anistiado por Alexandre de Moraes pode vir a presidir uma matéria tão cara, tão séria, tão importante para todo o Brasil, que é uma anistia?”, questionou o deputado.


Coronel Meira é uma das principais vozes da direita bolsonarista no Congresso e tem se posicionado de forma contundente em defesa daqueles que participaram dos protestos de janeiro de 2023, classificados pelo Supremo Tribunal Federal como tentativa de golpe de Estado. Para o parlamentar, a anistia é uma medida necessária para “restabelecer a paz política e a harmonia social” no país, além de reparar o que ele considera “excessos” nas punições aplicadas.


“Estamos nesse trabalho e, se Deus quiser, a gente vai entregar sim uma anistia para o povo brasileiro. Sai esse ano! A pressão é grande e o presidente Hugo Motta está querendo votar”, afirmou Meira, demonstrando otimismo com a tramitação do projeto.


O discurso do deputado ocorre em meio a um ambiente político polarizado, em que o tema da anistia divide opiniões entre os partidos e dentro da própria Câmara. Enquanto aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro consideram a medida essencial para “encerrar o ciclo de perseguição política”, setores mais moderados e a base governista veem a proposta como uma tentativa de apagar os crimes cometidos durante os ataques às sedes dos Três Poderes.


Em Pernambuco, Coronel Meira destacou a importância de se ter um nome de consenso na disputa para o Senado e colocou o nome de Anderson Ferreira como o possível candidato. Já em relação a Gilson Machado, que também quer disputar o cargo, Meira enfatizou que no momento o ideal seria ele ter um diploma de parlamentar e que na disputa para Federal ele poderia ajudar o partido a angariar mais cadeiras na Câmara. Segundo ele, com Gilson, seria possível o PL fazer 5 ou 6 deputados em 2026.


“Eu acho que hoje o candidato que está trabalhando mais, que tem mais condições de agregar, de fazer esse enfrentamento contra Humberto Costa - o nosso candidato adversário no Senado em Pernambuco que se chama Humberto Costa, do PT, é PT e o bolsonarismo - seria exatamente Anderson Ferreira o candidato ao Senado”, completou.

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