O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos, em entrevista exclusiva à Rede Pernambuco de Rádios e ao blog do Alberes Xavier, falou sobre a parceria institucional que mantém com o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE).
Há cerca de 2 meses, o TCE divulgou um levantamento, onde constatou 1.504 contratos sem conclusão, sendo 462 declarados paralisados pelos próprios gestores públicos, e 1.042 com sinais de paralisação ou abandono, ou seja, com desembolsos irrisórios (menores que 15% do valor total do contrato) em 2022.
Os serviços de abastecimento d’água são uma das áreas mais afetadas nesta paralisação das obras (11,1%). Alex, que está à frente da Compesa, estatal responsável pela área, destacou que o relatório, que anualmente é divulgado pelo tribunal, também serve para que consigam dar prosseguimento ao que estava parado.
“É uma parceria fluida, do ponto de vista institucional. A compesa se pauta pelas orientações do tribunal. Recentemente estive lá com o presidente do tribunal e com outros conselheiros. É fundamental ter esse relacionamento porque, a todo instante nós somos objetos de discussões que envolvem a temática da água e o conhecimento técnico que o tribunal tem sobre a questão da água em Pernambuco, é um conhecimento muito importante e é sempre objeto das referências das nossas atuações”, aponta.
“De fato, houve recentemente obras que precisavam ser retomadas. Muitas delas já foram retomadas pela Compesa, tendo como referência inclusive essas observações feitas pelo Tribunal de Contas. Eu celebro essa reação institucional que tem ocorrido com o tribunal e acho que ela é muito importante para garantir a boa execução das políticas públicas, sobretudo a boa utilização dos recursos públicos ", complementou.