A cena política de Santa Cruz do Capibaribe voltou a ser agitada, na última semana, com o anúncio de desistência da pré-candidatura a prefeito do Professor Alan Clemente, que até então era tido como o representante do grupo Verde na disputa local, estando ele filiado ao Partido Novo.
“No último mês, uma outra pré-candidatura surgiu dentro do nosso grupo. Isso inviabiliza e inviabilizou a minha pré-candidatura, pois todas as questões que eu colocava ficava a indecisão de saber quem era o candidato do nosso grupo”, disse ele, frisando ainda que tal decisão aconteceu depois de conversas com amigos, aliados e familiares.
Alan é a mais nova vítima de um processo pré-eleitoral totalmente atrapalhado e pessimamente conduzido pelos principais nomes do grupo, que ao longo dos últimos anos ‘bateram cabeça’, fazendo com o que os ‘Verdes’ perdessem totalmente o prumo.
Robson Ferreira, o empresário direitista, deverá assumir definitivamente a candidato a prefeito. Filiado ao PP, ele já vinha, ao longo das últimas semanas, alimentando especulações de que poderia disputar o comando do executivo local. Sem dar credibilidade (ou relevância) às lideranças do grupo Verde, Robson deverá tentar trazer para perto de si o que restou do agrupamento político.
Assistindo tudo isso de camarote, o grupo Taboquinha, do prefeito Fábio Aragão e do seu vice, Helinho Aragão, observa tais movimentações, que no final das contas deverão gerar lucros para o seu projeto politico/eleitoral. Fábio e Helinho mantém o partido em harmonia, com as principais lideranças afinadas e o apoio massivo da população. A forma como a dupla tem conduzido os seus liderados tornou-se uma verdadeira aula, em especial para o grupo Verde, que corre o sério risco de ser extinto da cena política da Capital das Confecções.