Neste fim de semana, o Palco da Cultura Popular foi cenário de uma verdadeira valorização das tradições pernambucanas, que encantaram o público com apresentações repletas de história, cor e ritmo. O 32° FIG trouxe ao palco grupos que, por meio de suas performances, reafirmaram a riqueza do patrimônio cultural do estado e promoveram momentos alegres para todos os presentes.
No último sábado (20), a primeira apresentação da tarde foi do Cavalo Marinho Boi Pintado, um dos Patrimônios Vivos de Pernambuco. Com danças e músicas vibrantes, o grupo trouxe à tona a essência do folclore pernambucano, envolvendo o público em um ambiente de tradição. A apresentação destacou a importância de preservar e valorizar as manifestações culturais que fazem parte da identidade local.
Em seguida, o Maracatu Baque Mulher subiu ao palco, apresentando um espetáculo poderoso. Composto exclusivamente por mulheres e crianças, o grupo realizou uma performance que se tornou um verdadeiro hino ao empoderamento feminino. A energia e a força das batuqueiras ecoaram pelo espaço, demonstrando a relevância da igualdade de gênero e da inclusão nas manifestações culturais. O público aplaudiu de pé, reconhecendo o impacto e a beleza da apresentação. Durante o show, uma das integrantes do grupo, Mari Passos, falou sobre a importância da luta pelo empoderamento feminino: “Gostaríamos de expressar nossa gratidão a todos que nos prestigiam com sua presença. Estamos aqui como parte deste movimento de empoderamento, com o objetivo de disseminar informações sobre a luta e a representatividade, mas, acima de tudo, de promover o acolhimento e o fortalecimento entre todas as meninas e mulheres”, afirmou a integrante.
Na sequência, foi a vez do Caboclinho Canindé de Goiana, também Patrimônio Vivo de Pernambuco. As danças e coreografias, repletas de vigor e tradição, prenderam a atenção do público, que se maravilhou com a agilidade e a beleza dos movimentos.
Logo após, o Batalhão 07 tomou conta do palco com uma apresentação que encheu de orgulho os corações pernambucanos, destacando a rica tradição militar e cultural da região.
Encerrando as apresentações, a Ciranda da Rosa Vermelha, do Recife, trouxe um espetáculo que transbordou alegria e coletividade. Ao som da ciranda, o público se uniu em uma roda de dança, celebrando a vida e a cultura popular de Pernambuco. A última apresentação deixou um sentimento de união, reafirmando a importância de eventos como este na preservação e divulgação das tradições culturais.